Sagas

Saga do Santuário

A Saga do Santuário, também conhecida como A Revolta de Saga, é um dos principais arcos do anime/mangá Os Cavaleiros do Zodíaco, criado por Masami Kurumada.
A primeira saga da série clássica narra a tentativa do Grande Mestre de dominar o mundo e o seu confronto com os Cavaleiros de Bronze fiéis à deusa Atena.


Enredo
O falso Mestre do Santuário tenta matar a reencarnação da deusa Atena, mas é impedido pelo Cavaleiro de Ouro Aiolos de Sagitário. O cavaleiro é acusado de traição e é assassinado por outro Cavaleiro de Ouro, Shura de Capricórnio. Antes de falecer, Aiolos entrega a deusa aos cuidados de Mitsumasa Kido, que a cria como sua neta no Japão e decide treinar diversos órfãos para que se tornem Cavaleiros de Atena.

As seis partes da saga
A Saga do Santuário é divida em seis Arcos:

Guerra galática
(Episódios 01 a 06 no anime e capítulos 01 a 08 no mangá)
Quatorze anos após a morte de Aiolos, dez órfãos selecionados por Mitsumasa Kido retornam ao Japão como legítimos cavaleiros de bronze. A pedido de Mitsumasa, que falecera antes do retorno dos cavaleiros, Saori Kido organiza um torneio tendo como prêmio a Armadura de Ouro de Sagitário. A Guerra Galáctica é realizada em uma arena da Fundação Kido, chamada de Coliseu.
Os Cavaleiros Negros
(Episódios 07 a 15 no anime e capítulos 09 a 18 no mangá)
Sob o comando de Ikki de Fênix, os Cavaleiros Negros roubam a Armadura de Ouro de Sagitário. Os Cavaleiros de Bronze vão atrás da armadura que acaba sendo dividida, então começa uma busca para reencontrar as nove partes da armadura (duas pernas, dois braços, cintura, peito, corpo, ombros e máscara).
As Forças Ocultas no Santuário(Mestre Ares)
(Episódios 16 a 22 no anime) (Filler)
Essa parte existe apenas no anime e foi criada porque a produção do anime estava seguindo um ritmo mais rápido que a do mangá. Para a história não parar, a Toei Animation escreveu alguns episódios que não existiam na saga original.
Após derrotarem Ikki, Seiya e os demais são atacados por outros Cavaleiros enviados pelo Santuário envia outros Cavaleiros para recuperar a máscara da Armadura de Sagitário.

Os Cavaleiros de Prata
(Episódios 23 a 35 no anime e capítulos 19 a 25 no mangá)
O Mestre Ares envia os Cavaleiros de Prata, guerreiros teoricamente mais fortes que os Cavaleiros de Bronze, para destruir o que dizia ser uma rebelião contra o Santuário.
Introdução dos Cavaleiros de Ouro
(Episódios 36 a 40 no anime e capítulos 26 e 27 no mangá)
Logo antes de Atena e os Cavaleiros de Bronze invadirem o Santuário para confrontar o falso Grande Mestre, este envia Aiolia para eliminá-los no Japão, Máscara da Morte para eliminar o Mestre Ancião nos Cinco Picos Antigos e Afrodite para destruir a Ilha de Andrômeda , pois Daidalos de Cefeu (mestre de Shun), desobedeceu as ordens do Mestre, sendo por isso atacado por Cavaleiros de Ouro.
Batalha das Doze Casas
(Episódios 41 a 73 no anime e capítulos 28 a 45 no mangá)
Determinada a purificar o Santuário, Saori ordena que os Cavaleiros de Bronze invadam o templo. Para garantir seus desejos maléficos, o Grande Mestre convoca os lendários Cavaleiros de Ouro, os mais poderosos Cavaleiros de Atena.

Saga de Asgard

A Saga de Asgard é um dos arcos principais do anime Os Cavaleiros do Zodíaco, criado por Masami Kurumada. É exclusivo do anime, tendo sido criado pela produtora Toei Animation porque a produção da série animada estava quase acompanhando a produção do mangá. Foi inspirada no filme A Grande Batalha dos Deuses e na Saga exclusiva do Mangá, Guerreiros Azuis.

Enredo
Hilda de Polaris é a representante do deus Odin (mitologia nórdica), na Terra, tendo como missão garantir a paz em Asgard. No entanto, após receber de Poseidon o Anel do Nibelungo, Hilda passa a seguir ordens do deus grego, declarando guerra a Atena.

Constelação da Ursa Maior
A Constelação da Ursa Maior (UMa) é uma das mais facilmente identificáveis nos céus noturnos do hemisfério norte e as suas estrelas principais conferem a esta constelação uma imagem muito característica. Ela é a constelação mais importante das regiões nórdicas, tanto que por lá não é chamada de Ursa Maior, e sim chamada de “A Carruagem de Odin”. Segundo a mitologia nórdica, cada uma das estrelas que compõem a Ursa Maior são criaturas mitológicas escolhidos pelo deus Odin para formar parte desta constelação no céu. Esta constelação localiza-se muito próximo do pólo norte celeste. Percebe-se a proximidade da UMa relativamente à Estrela Polar (Polaris), estrela alfa, localizada na constelação da Ursa Menor e que coincide quase com o Pólo Norte Celeste. A região ocupada pelas sete estrelas é apenas uma pequena parte de toda a constelação. Na verdade a Ursa Maior ocupa uma área muito mais vasta (é na realidade a terceira maior constelação) fazendo fronteira com outras oito constelações.

Veja as estrelas que formam a constelação da Ursa Maior:

Dubhe - (α) Alfa 1.8 - Significado: Do árabe Urso.
Merak - (β) Beta 2.4 - Significado: Do árabe Espinha Dorsal.
Phecda - (γ) Gama 2.4 - Significado: Do árabe Coxa do Urso.
Megrez - (δ) Delta 3.3 - Significado: Do árabe Raiz da Cauda.
Alioth - (ε) Epsilon 1.8 - Significado: Do árabe Espesso Rabo de Ovelha.
Mizar - (ζ) Zeta 2.1 - Significado: Do árabe Cavalo.
Alkor - (ζ) Zeta 4.3 - Significado: Do árabe Cavaleiro.
Benetnasch - (η) Eta 1.9 - Significado: Do árabe As Filhas da Ursa.

Tomando por base essas oito principais estrelas que compõe a constelação da Ursa Maior, foram criados os Guerreiros Deuses de Asgard, que eram protegidos pelas estrelas pertencentes à já mencionada constelação. Os nomes próprios de cada estrela foram utilizados também como designação à Vestimenta Sagrada, chamada de Robe Divina, de cada um deles: Dubhe (Alfa), Merak (Beta), Phecda (Gama), Megrez (Delta), Alioth (Epsilon), Mizar (Zeta) e Benetnasch (Eta). A estrela Eta possui nomes ambíguos e ambos são corretos: Benetnasch ou Alkaid. No Anime só é aplicado a Mime o nome “Benetnasch”. Destas sete estrelas, Dubhe (Alfa) e Merak (Beta) apontam diretamente à estrela Polaris e por isso são denominadas “Guardas” (da Ursa Maior). Também merece particular destaque Mizar (Zeta). Esta é de fato a estrela mais famosa da Ursa Maior. Uma observação mais atenta, mesmo a olho nu, revela a presença de uma companheira de magnitude aparente 4.3. Trata-se de Alkor, uma estrela da seqüência principal. Alkor e Mizar estão separadas por apenas 12 minutos de arco. Contudo este sistema binário é apenas aparente. As duas estrelas estão apenas e tão somente alinhadas quase na mesma direção com Alkor cerca 3 a 4 anos luz mais distante do que Mizar. Diz-se que este par forma um binário óptico.
A fonte mitológica para a criação dos Guerreiros Deuses é fundamentada pelo mito nórdico dos Einherjar. Também conhecidos como "Os Guerreiros Divinos de Odin", os Einherjar são os guerreiros mortos recolhidos pelas Valquírias para irem ao palácio de Valhala, onde viverão em banquetes e fartura até o derradeiro dia do advento do Ragnarök. As valquírias escolhiam apenas os melhores e mais heróicos guerreiros, tais como Sigurd, Bodvar Bjarki, Beowulf, Hrolf Kraki e o rei Volsungo. Em Asgard, eles festejavam à noite e lutavam durante o dia. Seus ferimentos eram curados magicamente. Dessa maneira, realizavam sua preparação interminável para estarem prontos para o Ragnarök. Mas somente a metade destes guerreiros são acolhidos por Odin, a outra metade dos bravos guerreiros que tombaram no campo de batalha, são recebidos pela deusa Freya em seu palácio, chamado Fólkvangar ("campo de batalha"). Ainda assim, no fim dos tempos, o deus Heimdall tocará sua trombeta Gjallahorn, convocando estes guerreiros mortos a se reunirem em um só grupo e marcharem ao lado dos deuses, contra os gigantes e os monstros liderados por Loki.

Guerreiros deuses

São os combatentes do deus Odin. Representam as estrelas da constelação de Ursa Maior. Os Guerreiros Deuses são da terra nórdica de Asgard, onde são comandados por Hilda de Polaris. Apesar de se chamarem "Guerreiros deuses", suas habilidades são equivalente as dos cavaleiros de Ouro.

Odin confiou a cada guerreiro deus a guarda de uma safira. Ao reunir todas as safiras, é possível despertar a poderosa Armadura de Odin.

Saga de Poseidon
A Saga de Poseidon é um dos principais arcos do anime/mangá Os Cavaleiros do Zodíaco, criado por Masami Kurumada. Narra a Guerra Santa entre Atena e Poseidon.

Histórico das Guerras Santas

Segundo o Hipermito, Poseidon, o Imperador dos Mares, lutou contra Atena pela posse das terras árticas e acabou sendo aprisionado pela deusa logo após a Guerra Santa, ocorrida há milhares de anos. Os combates foram tão intensos que causaram um dilúvio na Terra e o desaparecimento de Atlântida, onde ficava o Templo terrestre de Poseidon.
Treze anos antes da batalha atual, Kanon, irmão gêmeo de Saga de Gêmeos, foi aprisionado na prisão do Cabo Sunion, onde encontrou um caminho que leva a Fortaleza Submarina de Poseidon. No Templo Submarino, estão guardadas a ânfora na qual a alma de Poseidon foi aprisionada e as Escamas dos Sete Generais Marinas. Escama é a denominação das armaduras usadas pelos Marinas, as escamas dos sete Generais Marinas são tão poderosas quanto às Armaduras dos Cavaleiros de Ouro.
Inicialmente, as Armaduras dos Cavaleiros de Atena foram criadas exatamente para combater os Marinas. Naquela época, a humanidade não possuía armas capazes de atravessar as poderosas Escamas, feitas do misterioso metal Oricalco, e nem tinham habilidades de luta para enfrentar os Marinas que as vestiam. As Armaduras de Atena foram desenvolvidas para combatê-los, o que resultou no nascimento dos Cavaleiros de Atena para vestí-las.

O Sequestro e o Sacrifício de Atena

No clímax da Saga de Asgard, Atena é raptada perante os cavaleiros por uma onda gigantesca. Enquanto os cavaleiros tentam descobrir o paradeiro de Saori, eventos catastróficos começam a ocorrer ao redor do do mundo: maremotos, chuvas torrenciais, nevascas, etc. Sabendo que o verdadeiro inimigo é o Imperador dos Oceanos Poseidon, que colocou e controlou Hilda através do poder do Anel de Nibelungo para que destruísse Atena e os Cavaleiros, Seiya e outros descobrem com a ajuda de Hilda e Frea uma passagem em Asgard que pode levá-los até a Fortaleza Submarina do deus dos Mares.
Enquanto isso, Saori acorda de um sono profundo nos aposentos do Templo de Poseidon. Ao encontrar o deus, ela imediatamente o reconhece como sendo Julian Solo: filho de uma rica família de comércio marítimo, que em em seu aniverário havia pedido a mão de Saori em casamento, sendo recusada pela jovem. O deus explicou seus planos com Hilda e explicou a Saori que agora que o seu cosmo está provocando esses inúmeros disastres pelo mundo ele pretende "limpar" a humanidade da face da Terra para construir uma nova Utopia. Mesmo percebendo o choque de Atena ao saber de suas intenções, Poseidon ainda tenta convencer Atena - da mesma forma que havia tentado fazê-la casar com ele anteriormente - que junte-se a ele e dominem o mundo junto. Porém, Saori não aceita a proposta e mostra-se preparada para tomar qualquer atitude necessária para impedir Poseidon, mesmo que isso signifique o início de uma nova Guerra Santa.
Ainda confuso com seus sentimentos humanos para com Atena, Poseidon lhe garante que não importa o que ela ou seus Cavaleiros façam pois o destino da humanidade já está decidido. Então, para adiar o trágico fim, ele sugere que Atena se sacrifique dentro do Grande Suporte Principal recebendo toda a água das chuvas. Ele compara esse sacrifício ao ritual que antigamente era realizado ao se sacrificar jovens donzelas em templos para consolidar e fortificar os alicerces de uma civilização, ou seja, com o sacrifício de Atena, Poseidon pretendia tornar o Grande Suporte Principal e todo o Templo Submarino resistentes até mesmo ao fim do universo. Atena aceita a proposta mas garante a Poseidon que seus Caveleiros irão salvá-la e deter suas intenções malignas. Poseidon discorda lhe explicando sobre a indestrutibilidade do Grande Suporte Principal. O deus dos Mares ainda garante a Atena que seus patéticos Cavaleiros nunca seram capazes de derrotar seus poderosos Generais Marinas.

Marinas
São os guerreiros que defendem o deus dos mares. Ao contrário dos cavaleiros de Atena, os Marinas não têm restrição ao uso de armas. Diferente dos Cavaleiros de Atena, que são escolhidos entre vários candidatos e qualificados após duro treinamento, os Marinas são poderosos guerreiros escolhidos pela própria Escama.

A Fortaleza Submarina

Após a desaparecimento de Atlântida e o consequente afundamento do Templo de Poseidon, o deus dos Mares precisou criar 7 Pilares - cada um representando um oceano da Terra - e um Suporte ou Pilar Principal para sustentar as águas que cobriam seu templo. Apesar de sua aparência comum, os 7 Pilares são praticamente indestrutíveis e mesmo poderosos golpes dos mais fortes cavaleiros não são capazes de lhes infligir qualquer dano. As únicas armas capazes de destruirem os Pilares são as armas da Armadura de Libra.
Ao centro do Templo de Poseidon encontra-se o Grande Suporte Principal: um imenso pilar que serve de apoio ao suporte da abóboda do Templo caso os outros 7 Pilares sejam derrubados. Enquanto os outros Pilares permanecerem erguidos, o Grande Suporte Principal é invulnerável e nem mesmo as armas de Libra são capazes de lhe fazer se quer um arranhão. Somente com a quedas de todos os Pilares o Suporte Principal torna-se suscetível à ataques e pode cair.
Caso algum dia o Grande Suporte Principal seja destruído, o Templo Submarino será envolvido e destruído pelas águas que o cercam. Porém, pelas próprias palavras de Thetis de Sereia: "isso somente acontecerá quando o Céu e a Terra trocarem de lugar".

Saga de Hades

A Saga de Hades é um dos arcos principais da série de anime/mangá Os Cavaleiros do Zodíaco criada por
Masami Kurumada. Relata a Guerra Santa entre Atena e Hades.

Histórico das Guerras Santas

O Senhor das Trevas na mitologia, Hades, foi aprisionado há 243 anos, junto de seu exército. A batalha entre os Cavaleiros e os Espectros na última Guerra Santa ultrapassou todos os limites do imaginável, e muitos dos Cavaleiros perderam suas vidas. Somente dois Cavaleiros de Ouro sobreviveram, Dohko de Libra e Shion de Áries. Dohko recebeu de Atena a técnica Misopetha-Menos e viveu até os dias atuais. Shion, descendente do povo de Mu (continente perdido), possui longevidade. Mas Shion foi morto pelo cavaleiro de Saga de Gêmeos. Depois de 243 anos, Hades se liberta, pois o selo de Atena perdeu sua validade, e então tenta dominar o mundo, assim trazendo uma nova Guerra Santa. Mas os cavaleiros de bronze juntamente com os Cavaleiros de Ouro, se ajudam para acabar com Hades, e o Cavaleiro de Ouro que mais se destaca na saga do submundo, é Kanon, irmão gêmeo de Saga e considerado, até então, um traidor.
Atena temendo que os cavaleiros de bronze perdessem a vida, avisa a todos no Santuário que não deixassem em hipótese nenhuma os cavaleiros de bronze entrarem neste lugar, pois sabia que a batalha contra Hades ia ter início e que possivelmente todos eles perderiam a vida. Ikki de Fênix é o único que obedece seriamente a suas ordens, os demais não obedecem essa ordem e vão ao Santuário para saber o que está ocorrendo.
Já foi citado que mesmo um Cavaleiro de Atena, como ser humano, não possui vida eterna, mas essa regra não se aplica ao exército dos Espectro de Hades. Como governador de todo o Mundo dos Mortos, Hades é capaz de conceder um corpo físico para as almas mortas. O conceito de morte não existe entre os soldados de Hades, o que os torna destemidos em luta e guerreiros de força descomunal.
O Mundo dos Mortos dominado por Hades é um mundo inatingível pelo poder de outros deuses, inclusive Atena. Somente aqueles seres reconhecidos por Hades podem possuir os poderes nesse mundo, ou seja, somente os Espectros. Isso impediu desde tempos remotos que os domínios de Hades fossem invadidos por outros exércitos e Atena nunca conseguiu cortar o mal de Hades pela raiz. Contudo, após o segundo despertar de Hades o cavaleiro da casa de Virgem conseguiu descobrir meios de penetrar no mundo dos mortos, através do Arayashiki.
Na última Guerra Santa, os Cavaleiros de Atena deram tudo de si para aprisionar o exército de Hades. Contudo, era evidente que o selo que os prendia não duraria para sempre e, um dia, eles voltariam. Por essa razão, Dohko foi incubido de vigiar o selo, permanecendo nos cinco picos de Rozan.

Enredo
A Saga de Hades se divide em três fases:
Santuário

A rebelião de Saga de Gêmeos, as batalhas em Asgard e o despertar de Poseidon logo em seguida enfraqueceram ainda mais o efeito do Selo de Atena, chegando, finalmente, o dia em que o selo da torre se desfez.
As 108 Estrelas Malignas que estavam aprisionadas na Torre escaparam e espalharam-se pelos quatro cantos do mundo, penetrando no corpo dos seres escolhidos como Espectros.
Além dos 108 espectros originais, Hades revive Cavaleiros de Atena e lhes concede Sapúris. Esses novos espectros, vigiados por alguns espectros originais, invadem o Santuário para matar Atena. Posteriormente, revela-se que os Cavaleiros permaneciam fiéis à Atena e desejavam, na verdade, avisá-la dos planos de Hades.

Inferno

A única maneira de chegar ao Inferno sem se submeter aos domínios de Hades é despertando o oitavo sentido (Arayashiki), Atena e Shaka de Virgem atingem o Arayashiki e vão ao inferno enfrentar Hades.
Shion de Áries, antigo Mestre do Santuário que havia sido ressuscitado por Hades, entrega a armadura de Atena aos Cavaleiros de Bronze e ordena que eles se dirijam ao Inferno para ajudar a deusa. Kanon de Dragão Marinho recebe o perdão de Atena e também vai lutar no Inferno trajando a armadura de Gêmeos que fora de seu irmão Saga.

Elíseos

Com receio de que seu corpo mitológico original, nascido da relação entre Cronos e Réia fossse ferido, Hades separou sua alma dele e o escondeu no Templo do Eclipse, localizado nos Campos Elíseos.
Atena é aprisionada por Hades nos Campos Elíseos. O Inferno e os Elíseos são separados pelo Muro das Lamentações que somente permite a passagem dos deuses. Então, os doze Cavaleiros de Ouro destroem o muro para que os Cavaleiros de Bronze possam passar e enfrentar Hades.

As Estrelas do Mal

Aqueles que acolhem a alma de um Espectro adquirem uma armadura protetora chamada Surplices, negra e brilhante como o ébano. Com as Surplices, os Espectros conseguem ir e vir entre o mundo dos vivos e o Mundo dos Mortos, sem que precisem despertar uma energia cósmica maior neles. Além disso, como a Surplices é destinada ao escolhido segundo a Estrela Maléfica que rege sua vida, o Espectro não precisa enfrentar um treinamento como os Cavaleiros de Bronze ou ter alguma qualificação natural como os marinas. A Surplices reagem sobre o corpo daquele ser escolhido pela Estrela Maligna, transformando sua natureza para que aceite o uso da veste. Em outras palavras, o Espectro nada mais é do que um meio para a Surplices exercer sua função, um tipo de marionete. Pode-se até dizer que a Surplices é que controla o Espectro. Essa propriedade de modificar o corpo de quem a veste parece transformar as pessoas em algo não humano, como o exemplo de Myu de Papyllon.
Os planos diabólicos de Hades não pararam quando ele produziu 108 guerreiros com poderes similares aos dos Cavaleiros de Atena. Criando um campo de força em torno do Castelo de Hades localizado na Terra, o Senhor das Trevas restringiu o poder dos Cavaleiros, ganhando território para que a vitória fosse quase completa. Dentro desse campo de força, nem mesmo os Cavaleiros de Ouro são páreo para os Espectros. Isso explica por que três dos Cavaleiros de Ouro foram enviados para o Inferno ainda em vida por Radamanthys, sem ao menos reagirem
Os dois deuses superiores aos espectros, Thanatos e Hypnos, sempre desprezaram a existência dos Espectros porque sabiam que o poder deles vinha, na realidade, das Surplices. Para os dois, não importava se todos os espectros morressem, pois logo poderiam ser substituídos por outros escolhidos pelas Estrelas Maléficas, sem que houvesse desfalque no exército. Além disso, eles tinham absoluta confiança que o poder dos dois bastaria para resolver todos os problemas, caso fosse necessário.
Por que os espectros são 108? Segundo os ensinamentos budistas, o número 108 representa os 108 sentimentos que atormentam e desorientam a vida dos seres humanos. Os sentidos por meio dos quais compreendemos e percebemos determinadas situações são a base deste cálculo. A natureza desses sentidos origina-se da visão, da audição, do olfato, da gustação, do corpo físico e da mente. Cada qual pode ser qualificada em três sentimentos ou sensações que são: 'agradável', 'desagradável' e 'indiferente'. Para se entender a origem do 108, multiplicamos as seis percepções por esses três sentimentos. Assim, temos que 6 x 3 = 18. Esses 18 sentimentos podem, por sua vez, ser movidos por sentimentos 'puros' e 'impuros' e, assim, multiplica-se novamente por 2, totalizando 36. A existência, no entanto, abrange experiências do Passado, do Presente e do Futuro e, por isso, deve-se multiplicar novamente esses 36 sentimentos pelas 3 dimensões temporais, o que totaliza 108. No Japão, na passagem de ano, há o ritual de se tocar os sinos 108 vezes, que simboliza a purificação desses 108 sentimentos que causam a infelicidade dos homens. Por isso também o rosário do Shaka tem esses 108 sentimentos representados em 108 contas.

Mundo dos Mortos

É o reino de Hades e palco da Guerra Santa entre o Imperador das Trevas e Atena. Somente aqueles que despertam o Arayashiki (8° sentido), conseguem adentrar no Mundo dos Mortos sem perder a vida.
Dentro do reino de Hades estão o Inferno, onde os seres humanos são punidos por seus pecados, e os Campos Elíseos, o paraíso reservado para os humanos que alcançaram o perdão dos deuses.

Gigantomaquia

Gigantomaquia ((聖闘士星矢 GIGANTOMACHIA, Saint Seiya: Gigantomachia) é o primeiro livro que conta uma saga paralela do anime/mangá Os Cavaleiros do Zodíaco. Foi escrito por Tatsuya Hamazaki e aprovado por Masami Kurumada como uma história oficial.
O romance conta a luta dos Cavaleiros de Atena contra os Gigas (Gigantes), aliados dos Titãs e liderados pelo deus Tífon, que comanda por meio do "Temor". Usando o seu cosmo de deus, consegue também aumentar o poder dos Gigas, dando trabalho para os Cavaleiros de Bronze. Alguns cavaleiros novos aparecem na história, incluindo Mei, o jovem que deve selar esse mal. A história é divida em dois volumes: A História de Mei e A História de Sangue.

Personagens

Nicol de Altar: Cavaleiro de Prata de Altar, substituto temporário do Grande Mestre. Sábio e grandioso, auxiliou os Cavaleiros de Bronze e contou a antiga história da Gigantomaquia.

Yuri de Sextante: Amazona de Bronze de Sextante que guardava o perímetro do Santuário. Foi raptada pelos Gigas e acabou derrotada por Pallas.

Mei de Cabeleira de Berenice: Mei é um cavaleiro que aparece apenas na Gigantomaquia, romance dos Cavaleiros do Zodíaco, criado por Tatsuya Hamazaki e Masami Kurumada.

Gigas (Gigantes)
Irmãos de Tífon

Ágrios, "a Força Brutal", é um gigante de dois metros e meio, com uma voz grossa. É literalmente um monstro, rude e ríspido. É um dos gigantes liderados por Tífon, aparece no volume 01.
Toas, "o Relâmpago Célebre", é entre os gigantes o que tem a aparência mais humana
Pallas, "o Parvo", é mais monstruoso dos Gigantes.
Encélado, o "Brado de Combate", é o sumo sacerdote dos Gigantes, um dos gigantes liderados por Tífon, aparece no volume 01

Filhos de Tífon

Ortos, o "Cão Bicéfalo do Mal", é um dos Gigas que surge após a ressureição de Tífon
Quimera, a "Fera Pluriforme", é um dos Gigas que surge após a ressureição de Tífon
Ládon, o "Dragão de Cem Cabeças", é um dos gigantes liderados por Tifon, aparece no volume 02

Divindades

Equidna, A última Mulher GigaTífon, o Deus dos Gigas, é o último gigante nascido do enlace da Terra com o Mundo dos Mortos. Possui olhos flamejantes e línguas negras, o senhor de todos os ventos coléricos e pai de todos os encantos malignos. É o lider dos Gigas na Gigantomaquia.

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